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terça-feira, 7 de outubro de 2008

Está nervoso? Diga florzinha...

Para alguém que acha que as pessoas são fáceis, ofereço um dia no meu lugar.
Me deparo diariamente com cada idéia que dá vontade de sair correndo.
Pessoas que querem algo que não sabem o nome, não sabem onde moram, não sabem onde estão... mas sabem que querem algo.
Elas não sabem o que querem... e eu que tenho que saber?

Mas, depois de quase sete anos de pós graduada, de oito anos de trabalho (engolindo x+y de sapos gordos e lagartos bem nutridos diariamente), descobri o segredo do sucesso: Falar florzinha...

Eu explico: Todas as vezes em que tiveres vontade de dizer um palavrão soletrado, xingar vorazmente... diga florzinha!

Faça um trato com o seu cérebro. Diga: "Cérebro, fica acordado que, à partir de hoje, quando eu chamar alguém de florzinha, estarei xingando. Quanto mais suave soar esta palavrinha dita, quanto mais pausadamente eu falar, maior a minha ira."

O cérebro entenderá o desabafo. Ainda de quebra, você ficará como super doce, bem educado...

Portanto... não se engane a meu respeito, caso eu te chame de... F L O R Z I N H A...
Busquei ver o mundo turvo
para assim clarear a vida
embaçando o contexto
colorir a palavra
realçar
Pintar de verde
Alegrar
(Eloisa Rocia)
Mudanças...


A verdade é que foi-se o tempo em que tudo me abalava.
Aprendi a sorrir sem querer. Desaprendi a chorar.
Talvez tenha até perdido a pureza original.
Mas a verdade é que hoje me machuco menos.
Jamais me decepciono, porque jamais espero.

Foi-se o tempo em que eu sonhava com o comportamento perfeito.
Aprendi a ser assim. Desaprendi a ser eu mesma.
Talvez tenha perdido o jeito de sorrir e de chorar.
Mas a verdade é que estou imune a muitas coisas.
Jamais perco a esperança, pois já não espero.

Foi-se o tempo em que fui perfeita.
Aprendi a lutar sempre. Desaprendi a esperar dos outros.
Talvez tenha perdido a fé nas pessoas.
Mas a verdade é que estou melhor assim.
Sempre feliz com tudo, pois talvez já tenha até demais.

( Eloisa Rocia, por ela mesma...)

domingo, 21 de setembro de 2008

Quem sou?

Sei lá! Sei lá! Eu sei lá bem
Quem sou? um fogo-fátuo, uma miragem...
Sou um reflexo...um canto de paisagem
Ou apenas cenário! Um vaivém Como a sorte: hoje aqui, depois além!
Sei lá quem sou?Sei lá!
Sou a roupagem De um doido que partiu numa romagem
E nunca mais voltou! Eu sei lá quem!...
Sou um verme que um dia quis ser astro...
Uma estátua truncada de alabastro...
Uma chaga sangrenta do Senhor...
Sei lá quem sou?! Sei lá!
Cumprindo os fados, Num mundo de maldades e pecados,
Sou mais um mau, sou mais um pecador...
Florbela Espanca